Representantes do CONGE/ISSEC levantaram preocupações sobre possíveis falhas na gestão do Instituto de Saúde dos Servidores do Estado do Ceará (ISSEC). Um dos principais pontos envolve a exclusão da empresa Salutis, responsável por auditorias hospitalares, de processos judiciais de oncologia e internações hospitalares. A Salutis, que reduziu custos em até 60% nos processos auditados, enfrenta dificuldades para obter informações essenciais do ISSEC, prejudicando a economia do plano.
Irregularidades no Processo Licitatório Chamam Atenção
O processo licitatório para contratação de uma nova empresa de auditoria também levanta suspeitas. A Maida Infoway foi habilitada apesar de falhas técnicas que violam o edital, como a ausência de sistemas online e logs de manipulação de dados. Além disso, a empresa foi adquirida pela MV SISTEMAS, fornecedora de sistemas hospitalares, configurando um possível conflito de interesse. A falta de justificativas claras para a rejeição de pedidos de impugnação agrava a situação.
MOVA-SE Cobra Ações Imediatas
Durante reunião com o Sindicato MOVA-SE, o diretor da Salutis, Roberto Magno, apresentou dados que evidenciam a gravidade do cenário. Magno ressaltou que tais problemas são inéditos e enviou ofícios à SEPLAG e ao CONGE para relatar as dificuldades. O MOVA-SE, por sua vez, solicitou medidas urgentes para proteger a sustentabilidade do ISSEC e a transparência na gestão.
Demandas do Sindicato
Entre as principais demandas do MOVA-SE estão: auditorias nos processos judiciais do ISSEC, revisão da exclusão da Salutis, suspensão da contratação da Maida Infoway, investigação sobre o vínculo da empresa com a MV SISTEMAS e a apuração de irregularidades na habilitação da empresa no processo licitatório. Essas ações visam assegurar a eficiência do plano de saúde e proteger os direitos dos servidores.